homepage
De acordo com relatos de moradores, o abastecimento de água engarrafada foi interrompido “há quase um mês” e, com isso, os estabelecimentos estão sem reposição deste produto.
Dety Martins, moradora na Vila de Nova Sintra, disse que a ilha, actualmente, está a atravessar uma fase que classificou de “muito crítica”, já que, para além da ruptura de alimentos de primeira necessidade, desta feita a falta de água potável no comércio local tem agravado ainda mais a preocupação dos bravenses.
“A água potável além de ser um bem essencial para o ser humano é um bem para saúde e, actualmente, na ilha Brava, todos estão a consumir essa água e não a da torneira. Portanto, quando há escassez na ilha ficamos sem soluções e atrás de alternativas”, precisou.
Por sua vez, Luís Pires, residente em Nossa Senhora do Monte, que também partilhou da mesma opinião, lamentou a situação que a ilha vive, visto que para além de outros produtos a água também entrou em ruptura.
“Vi uma situação num estabelecimento comercial e fiquei triste, pois um grupo de turistas procurando água para beber, só encontram a garrafinha de três quartos porque praticamente em toda ilha estamos sem água potavel”, lamentou.
Neste sentido, apelou às autoridades local e nacional a intervirem nesta situação que se encontra a ilha Brava.
A falta de água potável nas lojas tem gerado filas, aumentos pontuais de preços e uma corrida por parte dos consumidores para garantir o pouco que ainda resta em alguns pontos de venda.
Muitos residentes temem que, se a situação persistir, possam enfrentar um cenário ainda mais delicado.
Entretanto, a Inforpress recebeu a informação de que os produtos de primeira necessidade, incluindo água para abastecer algumas lojas na ilha, estão a bordo do navio Atlantic Shipping, que estava previsto chegar à Brava no final do mês de Outubro.
No entanto o mesmo sofreu uma avaria e regressou à cidade da Praia, não tendo ainda uma data certa para o retorno.
