O projecto é promovido pelo empreendedor Carlos Semedo, natural de São Miguel, que em declarações à imprensa à margem do lançamento oficial do projecto, afirmou que a iniciativa resulta de um “compromisso pessoal com o desenvolvimento da terra natal”.
Segundo explicou, a motivação passa por criar condições para que a Calheta deixe de ser apenas um ponto de passagem e passe a afirmar-se como um destino turístico com capacidade de acolher visitantes nacionais e internacionais.
“O município tem potencial para receber turismo de qualidade, com tranquilidade, segurança, natureza, mar e cultura”, sublinhou o promotor, acrescentando que o Ocean Blue pretende devolver à Calheta aquilo que a terra lhe proporcionou.
Implantado a poucos metros da orla marítima, o empreendimento contará com 24 quartos de hotel e oito apartamentos, distribuídos entre unidades destinadas à venda e ao arrendamento.
O projecto integra ainda um conjunto alargado de serviços, incluindo restaurante de luxo, salão de festas, salas de conferência, spa, ginásio, piscina, penthouse, espaços para espetáculos, actividades marítimas e, numa fase futura, um parque aquático infantil.
De acordo com Carlos Semedo, o conceito do Ocean Blue assenta na valorização do oceano, da tranquilidade e da experiência turística integrada, aliando conforto, gastronomia tradicional e serviços de qualidade, numa zona com forte ligação à pesca, agricultura e pecuária.
O presidente da Câmara Municipal de São Miguel, Herménio Fernandes, classificou o Ocean Blue como “um projecto estruturante”, sublinhando a sua importância para o aumento da oferta de serviços turísticos na cidade de Calheta e no município em geral.
Para o autarca, São Miguel dispõe de um território competitivo e preparado para receber investimentos turísticos, destacando a organização urbana, a segurança, o funcionamento dos serviços municipais e o potencial do Parque Natural da Serra Malagueta, onde se concentram grande parte dos trilhos utilizados para turismo de natureza e desportivo.
Hermenio Fernandes salientou que o empreendimento contribui para aumentar o número de camas, diversificar a oferta turística e reforçar a atratividade do município, respondendo a um dos principais desafios do setor que é a disponibilização de serviços de qualidade.
O presidente da câmara enquadrou ainda o projecto na estratégia de desenvolvimento turístico de São Miguel e de Santiago, defendendo que investimentos desta natureza ajudam a dinamizar outros setores da economia local, como a agricultura, a pesca, os transportes e as indústrias criativas, com impacto direto na criação de emprego e no rendimento das famílias.
Segundo o empreendedor, o avanço do projecto depende agora da concessão da orla marítima junto das entidades competentes, estando a equipa empenhada em iniciar as obras o mais breve possível, assim que os procedimentos legais estejam concluídos.
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