Hoje é dia de Expresso das Ilhas. Destaques da Edição 800

PorAntónio Monteiro,28 mar 2017 22:25

Para encerrar este mês dedicado à mulher, a edição 800 do Expresso das Ilhas faz manchete com uma série de artigos, reportagens e entrevistas sobre a política e o exército no feminino e ainda sobre os 25 anos da Morabi.

Também neste número, Governo do PAICV e BCV não quiseram acabar com o Novo Banco. Por duas vezes o governo do PAICV teve a oportunidade para acabar com o Novo Banco e ambas teriam impedido uma perda tão grande como o que se registou com o fim da instituição no início deste mês: um milhão e oitocentos mil contos que sairão dos bolsos dos contribuintes cabo-verdianos. Primeiro em 2012 e, mais tarde, em 2014. Nestas duas datas, o governo poderia ter dado um fim ao Novo Banco. Tinha dados mais do que suficientes para concluir que o projecto arrancou mal e que nunca conseguiria dar a volta à situação, mas preferiu manter a instituição a funcionar. O Novo Banco foi uma bomba relógio desde praticamente o primeiro dia e o descalabro que aconteceu no início deste mês era apenas uma questão de tempo. E todos os envolvidos sabiam que a contagem decrescente estava a decorrer.

 

Vasco Martins com os músicos, é outro dos destaques, o convidado, desta vez, é Mário Lúcio e o novo disco Funanight. Quatro ideias chegam após a audição deste álbum: o Funaná da dança e da noite, o Funaná debaixo das estrelas num vale romântico de Santiago. Uma procura estética. Uma espécie de alegria catártica. Mário Lúcio emergiu num mundo algo conceptual, acrescentado com a sua visão transcultural. Um Funaná transcendente que engloba a verdadeira noção da World Music: ritmos da África Continental, do Ska, subtilezas da música cubana… Tudo isso aliado a criação de ambientes, voz a ‘capella’ com imaginativa ascendência polifónica, numa prodigiosa ‘imitação’ da gaita e do ‘baixo’. Sabe-se que Mário Lúcio é um produtor artístico de excelente nível. Mas em Funanight embrenhou-se ainda mais: músicos da África do Sul, músicos de Cabo Verde escolhidos a dedo, arranjos de sopros de Cuba, músicos do Brasil, a magnífica voz de Wanda Baloyi, uma inesperada versão de Who the Cap fit do Bob Marley, ‘riffs’ de guitarra, distorção e wuah wuah de Sori Araújo numa prodigiosa versão ‘rock’ de ‘Nandinha’ onde também convidou (noblesse oblige) o Zeca di nha Reinalda. E uma pincelada do Batuku e da Tabanka. E aqui e ali temas de intervenção humanista. Dá a ideia de uma viagem iniciática, um encontro com as raízes do Funaná e os seus derivados ou reencontros.

 

Também nesta edição, José Freitas de Brito, presidente da Câmara Municipal de Tarrafal de São Nicolau: “As expectativas são maiores, as responsabilidades são maiores”. A cumprir o segundo mandato à frente dos destinos da Câmara Municipal de Tarrafal de São Nicolau, José Freitas de Brito destaca a melhoria de relações com o Governo. Eleito pelo MpD, não esconde que as responsabilidades aumentaram, porque as expectativas dos eleitores também estão mais altas.

Inforpress: Extinguir, manter ou reestruturar. Eis a questão. Fechar, reestruturar e reposicionar ou então manter tudo como está. São estas as três propostas apresentadas ao governo pelo estudo encomendado pelo Executivo sobre o futuro da agência nacional de notícias.

No interior, a opinião de Armindo Ferreira, É inoportuna! É insensata! É afrontosa! E o regabofe continua…; de José Manuel Pinto Teixeira, 60 Anos da União Europeia: a UE continua a significar a paz, a segurança, os direitos humanos e o desenvolvimento; de José Almada Dias, Do Entrudo ao Carnaval: mitos, riolas e politiquice na festa que hoje todos querem (II) e de João Lopes Filho, Dinâmicas culturais.

 

 

 

 

 

 

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Autoria:António Monteiro,28 mar 2017 22:25

Editado porAntónio Monteiro  em  29 mar 2017 0:04

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