Destaques da Edição 1201

PorExpresso das Ilhas,4 dez 2024 1:48

Destaque de manchete, na edição desta semana, para os resultados das eleições autárquicas e as consequentes mudanças políticas no país.

A maioria dos cerca de 352 mil eleitores inscritos para votarem nas eleições autárquicas deste domingo deram a vitória, na maioria das autarquias, ao PAICV. Dados apontam para a subida da abstenção de 41,6 para 50%.

O presidente do MpD e Primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, reconheceu nesta segunda-feira os resultados negativos nas eleições autárquicas realizadas no domingo. Em declarações na ilha do Sal, admitiu que os resultados ficaram "muito aquém" das expectativas.

Destaque também para a visita de Joe Biden a Cabo Verde naquela que foi a primeira vez que um presidente norte-americano visitou o país.

O Primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, destacou que a visita do Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reforça o posicionamento geoestratégico de Cabo Verde e consolida a cooperação em áreas estratégicas, como segurança marítima, cibersegurança e segurança alimentar, além de fortalecer a longa parceria baseada em valores partilhados, como a democracia, a boa governança e os direitos humanos, entre Cabo Verde e os Estados Unidos.

Na capa desta semana também está em destaque a eleição de Francisco Barbosa Amado como Bastonário da Ordem dos Médicos.

Sob o lema “Cuidar dos que cuidam”, a candidatura única do médico Francisco Barbosa Amado a bastonário da Ordem dos Médicos Cabo-verdianos (OMC) foi eleita no passado sábado, dia 30. Defendendo uma prática médica segura, digna e independente, o próximo bastonário promete uma Ordem voltada para a modernização da instituição, valorização dos profissionais e para a melhoria das condições em todas as regiões do país. Cuidar, incluir e partilhar, são os pilares estratégicos que regeram o programa e irão definir o mandato. A tomada de posse está agendada para 17 de Janeiro, dia do médico cabo-verdiano.

Nesta edição recordamos um pouco da história de Cabo Verde.

Fez esta terça 50 anos que o ministro português Almeida Santos definiu na Assembleia Geral da ONU as linhas gerais da posição portuguesa sobre Cabo Verde, que passavam pela eleição de uma assembleia com poderes soberanos e constituintes, a quem seria entregue o poder. A fase de transferência do poder caracterizou-se por uma natureza mista: reconhecimento de um interlocutor único, mas com a garantia de uma consulta eleitoral para os representantes do povo, a quem seria entregue a soberania. Até lá chegar, aconteceu um pouco de tudo, pressão do PAIGC, ataques aos meios de comunicação que existiam, prisão de elementos de outros partidos e cumplicidade por parte dos militares portugueses estacionados no arquipélago.

Na cultura damos destaque aos 25 anos da Biblioteca Nacional de Cabo Verde.

O Instituto da Biblioteca Nacional de Cabo Verde (BNCV), sediado na cidade da Praia, com uma delegação na cidade do Mindelo, na ilha de São Vicente, foi criado em 1999 com o objectivo de “recolher, catalogar, conservar e enriquecer, nos domínios do conhecimento, o património escrito-literário nacional”.

A ler igualmente os artigos de opinião ‘Autárquicas 2024 - Uma oportunidade para Refundar’ de Paulo Veiga, ‘Rui Semedo e Francisco Carvalho na crista da onda’ de Ludgero Correia e ‘Um Olhar Sobre a Identidade Transnacional Cabo-verdiana’, de Brito-Semedo.

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Autoria:Expresso das Ilhas,4 dez 2024 1:48

Editado porAndre Amaral  em  4 dez 2024 14:24

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