Chama-se Linux.Darlloz e afecta máquinas com processadores Intel. Com uma ligeira modificação do código, podem ser incluídos ficheiros em formato “linkável” e executável e o vírus passa a poder afectar máquinas com chips ARM e arquiteturas PPC, MIPS e MIPSEL, noticia o ArsTechnica.
“O worm, ao ser executado, gera endereços IP aleatórios, acede a um caminho específico na máquina com ID e passwords legítimos e envia pedidos http POST para explorar a vulnerabilidade”, explica Kaoru Hayashi, da Symantec.
Dispositivos como routers, set-top box (STB) e camaras de vigilância ligados a internet e que muitas vezes usam versões de código que não são actualizadas regularmente, estão mais vulneráveis a um ataque informático. Seria mais fácil atacar estes dispositivos com Linux do que criar novos vírus para infetar máquinas atualizadas com OS, Linux ou Windows. A falha que o Darlloz explora já foi corrigida há 18 meses, mas muitos dispositivos ainda não dispõem da versão correta.
Cada utilizador deve sempre aceder à página de configuração dos seus dispositivos regularmente, procurar novas versões de software e alterar a palavra-chave com regularidade.