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99 dias de liberdade’ é uma experiência de uma empresa de publicidade holandesa, a Just, que pretende saber como é que as pessoas se sentem ao estarem 99 dias sem irem ao Facebook.
O desafio vem da 99 Days of Freedom, uma ONG holandesa que propõe aos utilizadores da rede social que façam a experiência para perceberem se serão mais felizes assim.
Os 99 dias são consecutivos e o objectivo é perceber o impacto que a rede social (ou a ausência da sua utilização, neste caso) teria na vida dos participantes que forem capazes de levar este desafio até ao fim.
Os interessados são convidados a registarem-se no site da iniciativa e a fazer uma última postagem onde divulgam a sua intenção de aderir à ideia. A última ligação partilhada vai exibir um contador em contagem decrescente, onde é exibido o tempo que ainda falta até à ‘prova’ terminar.
Em troca a organização pretende contactar os utilizadores em três fases distintas da iniciativa - após 33, 66 e 99 dias, respectivamente) - e convidá-los a responder um inquérito (sob anonimato) de forma a medir e perceber o impacto que a não utilização da rede social teve na sua felicidade.
À hora em que este texto foi redigido já aproximadamente 7600 haviam aderido à iniciativa, o que num universo superior a mil milhões de utilizadores activos se revela uma amostragem ainda muito pouco significativa.
Esta proposta surge também após a divulgação polémica das experiências psicológicas levadas a cabo pelo Facebook no feed de notícias de 700 mil utilizadores seus, em Janeiro de 2012. De acordo com a Just, a organização responsável por esta campanha, a adesão iria representar um ganho médio de 28 horas de tempo livre dos participantes - isto tendo em conta que, em média, os utilizadores do Facebook gastam cerca de 17 minutos por dia na rede social.
Ao aceitar o desafio e abrir o seu próprio contador terá ainda acesso a algumas sugestões desta ONG sobre como investir o tempo que de outra forma estaria a perder na rede social de Mark Zuckerberg.
