Gigante tecnológica vai adicionar a rede social destinada ao mercado empresarial e profissional ao seu portefólio.
Promete ser um dos negócios do ano. A Microsoft surpreendeu toda a gente e anunciou que planeia adquirir o LinkedIn por um valor a rondar os 23 mil milhões de euros. A questão que paira na cabeça de muitas pessoas é o porquê da Microsoft querer comprar a rede social profissional.
A compra já foi acordada entre ambas as partes, tendo sido anunciado pela Microsoft e a aquisição será feita ao preço de 196 dólares por cada acção da rede social.
Em termos estéticos, funcionais e directivos, pouco irá mudar, uma vez que a LinkedIn vai manter o logo e o produto original, mas vai passar a integrar o portefólio da gigante da informática, que quer apostar em força no sector empresarial e, ao mesmo tempo, das redes sociais.
“A equipa do LinkedIn cresceu de forma fantástica e hoje é um negócio centrado na interligação dos trabalhadores de todo o mundo”, disse o CEO da empresa Jeff Weiner através de um comunicado.
Segundo o Business Insider, Jeff Weiner permanecerá como o representante máximo da empresa, tomando apenas decisões em conjunto com Satya Nadella, CEO da Microsoft. O negócio deverá ficar selado ainda este ano.
Logo após este anúncio, as acções do Linkedin estavam a subir 48 por cento na pré-abertura do mercado de Wall Street, em Nova Iorque.
Explicações
Num memorando enviado aos empregados da tecnológica, Satya Nadella, CEO da Microsoft, mostra-se “excitado” por anunciar o negócio de aquisição da rede social, e afirma que, deste modo, o “negócio vai juntar a líder mundial de cloud profissional com a líder mundial de redes profissionais”.
Nadella diz que “sendo esta a maior aquisição da Microsoft desde que me tornei CEO, queria partilhar convosco o que penso das aquisições no geral”. Deste modo, o LinkedIn vai de encontro ao que é necessário para o CEO para fazer uma aquisição, estando a Microsoft “em busca de uma missão comum para melhorar as pessoas e as organizações”.
O LinkedIn e o Office 365 vão ‘trabalhar em conjunto’. “Esta combinação vai possibilitar novas experiências no feed do LinkedIn que vai dar artigos baseado no projeto em que alguém está a trabalhar e com o Office a sugerir especialistas com os quais se conectar através do LinkedIn para o ajudar com uma tarefa que está a tentar terminar”.
Satya Nadella nota, ainda, que o LinkedIn vai continuar a ser uma marca “distinta e independente”, com a rede social a manter o seu CEO.