Colisão com galáxia-anã pode despertar buraco negro no centro Via Láctea

PorExpresso das Ilhas,14 jan 2019 6:49

Mas não se preocupe: o embate ainda vai demorar 2,4 bilhões de anos.

Assim como planetas pequenos (como a Lua) podem girar em torno de planetas maiores (como a Terra) – ganhando o nome de satélites –, galáxias pequenas podem girar em torno de galáxias maiores. É só uma questão de gravidade. As duas galáxias-satélite mais famosas da Via Láctea são a Grande Nuvem de Magalhães e a Pequena Nuvem de Magalhães, visíveis do hemisfério Sul em locais de céu extraordinariamente limpo (como o Atacama, no Chile, onde fica o ESO, um dos mais importantes observatórios astronómicos do mundo).

A Grande Nuvem de Magalhães (ou LMC, na sigla em inglês) não é nem de longe tão grande quanto a Via Láctea, com seus 105 mil anos-luz de diâmetro.

A LMC ainda não se juntou à Via Láctea. Mas, dadas as estimativas mais recentes sobre sua massa (que é maior do que se pensava), é inevitável que se junte um dia. Uma simulação de computador revelada na última quarta-feira (4) pela Universidade de Durham, na Inglaterra, indicou que ela vai colidir com a Via Láctea daqui 2,4 bilhões de anos. Isso é muito, muito tempo: a espécie humana tem só 300 mil anos, ou seja, é 8 mil vezes mais jovem. É extremamente improvável que a gente ainda esteja por aqui para apreciar o evento.

Texto originalmente publicado na edição impressa do expresso das ilhas nº 893 de 9 de Janeiro de 2019.

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Via Láctea

Autoria:Expresso das Ilhas,14 jan 2019 6:49

Editado porNuno Andrade Ferreira  em  14 jan 2019 6:49

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