A gigante tecnológica assegura que “daqui para a frente, não será tolerado qualquer elogio ao nacionalismo ou segregação branca”.
A notícia chega depois do massacre na Nova Zelândia ter sido transmitido ao vivo na rede social de Zuckerberg.
Há meses que o Facebook, o Twitter ou o YouTube estão sob pressão para garantirem que conteúdos neonazis ou supremacistas não consigam ser publicados, ou se o forem, que sejam rapidamente detectados
Várias páginas ou canais têm sido apagados, mas até agora os organizadores têm encontrado forma de contornar as regras que têm sido criticadas por serem demasiado brandas com os racistas.
“Originalmente não aplicamos o mesmo raciocínio a expressões de nacionalismo e separatismo branco porque estávamos a pensar em conceitos mais abrangentes de nacionalismo e separatismo – coisas como orgulho Americano e separatismo Basco, que são parte importante da identidade das pessoas”, pode ler-se na publicação no blogue do Facebook.
Além de banir qualquer “exaltação, apoio e representação de nacionalismo e separatismo branco”, o Facebook redireccionará para sites e grupos de apoio qualquer pessoa que pesquise por termos relacionados.
Mais do que um acto isolado, esta proibição do Facebook poderá levar outras plataformas a aplicarem a mesma medida.
As novas regras entram em vigor já na próxima semana, anunciou a rede social em comunicado.