O projeto Open Heritage, que usa mapeamento em três dimensões com laser para recriar monumentos virtualmente, permite visitas virtuais a monumentos edificados e naturais em risco com precisão milimétrica, numa parceria entre a empresa Google e a organização não-governamental CyArk, o órgão público Historic Environment Scotland e a Universidade do Sul da Flórida.
O Google Arts&Culture passa a exibir 30 novos locais de 13 países, incluindo o Memorial de Thomas Jefferson, nos Estados Unidos, a Catedral da Cidade do México, o Templo de Apollo, na Grécia, e o Túmulo Imperial de Tu Duc, no Vietname.
“Em parceria com o especialista de preservação digital CyArk, a Google lançou o seu projeto de preservação global disponibilizando informação em 3D e acesso ‘online’ único a 27 locais em todo o mundo considerados património mundial, incluindo Chichen Itza, no México, Palácio de Azm, na Síria, a Porta de Brandenburgo, na Alemanha, ou Waitangi na Nova Zelândia”, lê-se em nota de imprensa.
Foi a destruição, pelos fundamentalistas talibãs, de estátuas de Buda com 1.500 anos no Afeganistão que levou à criação da Cyark, que já recriou em três dimensões monumentos como a cidade de Teotihuacan ou o memorial de Lincoln, em Washington.