São vários os factores que podem empurrar esta rocha para cima do nosso planeta. Contudo, este tem características que nos são favoráveis!
De acordo com a ESA, o asteróide foi identificado como 2019 SU3. Está actualmente classificado como a quarta rocha espacial mais perigosa da Lista de Riscos da agência, que cataloga todas as rochas espaciais com probabilidades de impacto na Terra não nulas.
Além da Lista de Riscos, o 2019 SU3 também está na Lista Prioritária da agência, o que significa que a ESA está de olho na trajectória deste “corpo celeste”. Até este momento, o 2019 SU3 só está nesta Lista de Riscos da ESA há 12 dias. De acordo com a agência, as hipóteses do astro atingir a Terra são de uma em 152.
A ESA observou que o impacto potencial do asteróide na Terra pode ocorrer em Setembro de 2084. Durante este tempo, espera-se que se aproxime da Terra a uma distância de apenas 0,00079 unidades astronómicas ou a cerca de 118 km de distância.
Dada esta curta distância, um leve empurrão no asteróide poderia facilmente enviá-lo para a Terra. Isto pode acontecer se o astro for afectado pela atracção gravitacional de planetas próximos. De acordo com a ESA, o 2019 SU3 é um asteróide Apollo com uma órbita muito larga à volta da Terra e do Sol. Ocasionalmente, a órbita da rocha intersecta-se com a da Terra.
Quando 2019 SU3 completa a sua órbita, por vezes passa perto de outros planetas, incluindo Vénus, Mercúrio e Marte. A força gravitacional de qualquer um desses planetas pode facilmente alterar a trajectória da rocha. No momento em que chega às proximidades da Terra, pode já estar em rota de colisão directa com o planeta.
Felizmente, a rocha não é grande o suficiente para causar um grande evento de impacto no caso de colidir com o planeta. Como indicado na base de dados da ESA, 2019 SU3 tem um diâmetro estimado de cerca de 12 metros. Devido ao seu pequeno tamanho, o asteróide irá provavelmente arder na atmosfera terrestre em vez de atingir o solo.