Segundo a Lusa, a empresa liderada por Mark Zuckerberg publicou a quarta edição do seu relatório sobre o cumprimento das regras comunitárias da União Europeia, em que explica os progressos realizados pela rede social na luta contra contas e informações falsas, actividades ilegais e conteúdos que considera inadequados.
As 3,2 mil milhões de contas falsas desactivadas no segundo e terceiro trimestres do ano são mais do dobro das 1,5 mil milhões de contas desactivadas no mesmo período em 2018.
A rede social refere ainda que eliminou 11,4 milhões de conteúdos que incitavam ao ódio, 18,5 milhões de mensagens removidas por conter nudez ou exploração sexual infantil, 4,5 milhões relacionadas com suicídios ou danos pessoais e 5,7 milhões relacionadas com assédio de outros utilizadores.
Pela primeira vez, o Facebook forneceu dados sobre o Instagram, outra rede social da qual também é proprietário, tendo removido 1,2 milhões de conteúdos por nudez infantil, 1,7 milhões por conteúdos de suicídio e automutilação, e três milhões em anúncios de venda de droga e armas.
"O investimento que fizemos em inteligência artificial nos últimos cinco anos continua a ser um factor-chave para resolver estes problemas. De facto, avanços recentes nesta tecnologia ajudaram a detectar e eliminar conteúdos que violam as nossas políticas", disse Guy Rosen, vice-presidente do Facebook.