O que a torna esta máscara diferente é que traz ventiladores embutidos. Assim, para além de evitarem o contágio do SARS-CoV-2, os médicos e os enfermeiros vão conseguir respirar melhor e estar protegidos durante mais tempo.
Para já a produção não se destina à comercialização, no entanto a LG já doou 2 mil exemplares destas máscaras electrónicas ao Severance Hospital em Seul.
Segundo a LG, a tecnologia utilizada na confecção destas máscaras é relativamente simples, tendo por base os purificadores de ar que a marca já produz.
A máscara traz dois filtros H13 HEPA substituíveis e que ficam por debaixo de um ventilador pequeno capaz de controlar a quantidade de ar. O ventilador é ainda programado através de um algoritmo para aumentar a velocidade sempre que haja necessidade de uma maior quantidade de ar, facilitando assim a respiração do profissional de saúde.
Sempre que o utilizador inspira, os sensores de pressão de ar integrados na máscara ativam os ventiladores que depois aspiram o ar através de um filtro. Mas este processo é pausado quando a pessoa expira.
Ao nível de construção, a parte exterior deste EPI é feita de plástico e o interior é revestido com um material de silicone. Apesar do aspeto robusto, esta máscara pesa apenas 120 gramas, o que permite que seja usada por mais longos períodos de tempo, de acordo com a LG.
Segundo a empresa, estas máscaras são alimentadas por uma bateria capaz de durar 8 horas e cujo carregamento fica completo em apenas 2 horas.
A LG garante ainda que o os filtros deste produto barram 99,95% das partículas de poeira ultra finas, e podem durar até 1 mês quando os profissionais os utilizam por cerca de 6 horas diárias.