A Agência Espacial Americana divulgou dois estudos que demonstram a presença de água na Lua, tanto em regiões escuras e frias quanto nas iluminadas e muito quentes.
A Lua não tem uma atmosfera que a isole dos raios do sol. E por muito tempo se acreditou que a superfície fosse completamente seca.
Em 2009, uma sonda encontrou indícios de gelo em crateras grandes perto dos polos, regiões escuras onde o sol não bate.
De acordo com globo.com, a descoberta anunciada nesta segunda-feira (26) foi feita pelo Sofia, um telescópio adaptado a um Boeing 747 que voa na estratosfera. O Sofia detectou moléculas de água numa cratera na região que recebe luz solar e onde as temperaturas podem passar dos 100° C.
Outro estudo mostrou que a área que pode ter água, na parte não iluminada da Lua, é muito maior do que se sabia.
A Nasa e a agência espacial chinesa já anunciaram interesse em explorar o Polo Sul lunar. A água poderia ser tratada e usada para beber. Ou seus elementos separados: o hidrogénio e o oxigénio.
Texto originalmente publicado na edição impressa do Expresso das Ilhas nº 987 de 28 de Outubro de 2020.