A gigante tecnológica já estava a trabalhar num sistema para responder às necessidades de pessoas que têm dificuldades em usar máscaras, muito antes da pandemia eclodir, uma vez que em vários países asiáticos é habitual o uso deste objecto de protecção.
Segundo a zap.aeiou.pt, a empresa sublinha que“as necessidades aumentaramainda mais devido à pandemia, já que as medidas de higienização têm-se prolongado por um longo período de tempo. Por isso agora apresentamos esta tecnologia no mercado, que vai facilitar a vida das pessoas”, disseShinya Takashima, gerente da divisão de plataforma digital da NEC, àReuters.
Mesmo quando o utilizador está a usar máscara, o sistema consegue identificar, através da visualização das partes que não estão cobertas (como os olhos), a identidade da pessoa. Para isso,os utilizadores só têm de registar uma foto do seu rostocom antecedência.
A NEC diz quea verificação demora menos de um segundoe garante que tem umataxa de precisão de mais de 99,9%.
O sistema pode ser usado em várias situações, como em portões de edifícios de escritórios, aeroportos, e outras instalações onde a segurança seja mais apertada. O novo sistema começou a ser vendido em Outubro eos clientes incluem aLufthansae a Swiss International Airlines, refere Takashima.
A multinacional japonesa explicou numcomunicadoque a estratégia de reconhecimento facial implica não ter que apresentar um cartão de segurança, que pode ser perdido ou roubado, e tambémajuda a prevenir a propagação de bactériasao tocar nas superfícies, sobretudo em altura de pandemia.
Texto originalmente publicado na edição impressa do Expresso das Ilhas nº 999 de 20 de Janeiro de 2021.