Segundo anunciou segunda-feira passada o instituto norte-americano (MIT), as máscaras, que ainda estão em fase de protótipo, integram sensores que permitem detectar vários vírus,incluindo o coronavírus que provoca a doença covid-19.
Numa primeira fase, os sensores foram desenvolvidos para o diagnóstico do vírusébola,com um estudo recente a concluir que podem ser usados não apenas em máscaras faciais, como também em outros equipamentos de protecção individual, como batas médicas, permitindo monitorizar a exposição dos profissionais de saúde a ameaças patogénicas.
“Prevemos que esta plataforma pode permitir biossensores parapessoal de emergência, médico e militar”, adiantou James Collins, professor de engenharia médica e Ciência no MIT, citado pela agência Lusa.
De acordo com a investigação, divulgada num artigopublicadona revista científicaNature Biotechonoloy, os sensores da máscara facial foram projetacdos para que possam seractivados por quem usa este equipamento, com os resultados a serem exibidos apenas na parte interna para garantir a privacidade.
O desenvolvimento destas máscaras com sensores resulta de uma tecnologia que tem sido aperfeiçoada nos últimos anos, mas, com o surgimento da pandemia da covid-19, os investigadores procederam à sua adaptação para diagnóstico do SARS-CoV-2.
Texto originalmente publicado na edição impressa do Expresso das Ilhas nº 1023 de 7 de Julho de 2021.