Estudo sugere que distância de dois metros é arbitrária e ineficaz por si só

PorExpresso das Ilhas,28 nov 2021 7:29

Perante os resultados do estudo, a equipa sublinha a importância da vacinação, da ventilação dos espaços e do uso de máscara.

O distanciamento de dois metros para prevenir o contágio pelo SARS-CoV-2 é uma medida arbitrária, sugere um estudo divulgado esta terça-feira, que indica que a transmissão aérea do vírus é muito variável e pode ultrapassar essa distância.

A conclusão é de um estudo publicado na revista científica Physics of Fluids que aponta a ineficácia do distanciamento social por si só para mitigar a propagação do coronavírus responsável pela covid-19.

Através de um método de modelagem por computador para quantificar como as gotículas se espalham quando tossimos, a equipa de engenheiros da Universidade de Cambridge concluiu que, sem máscara, uma pessoa com covid-19 pode infectar outra a uma distância de dois metros, mesmo ao ar livre.

Por outro lado, a tosse também varia e, por isso, os investigadores sugerem que a distância de segurança poderia ser qualquer uma num intervalo entre um e três ou mais metros, dependendo da tolerância ao risco da autoridade de saúde que definisse a regra.

“Parte da forma como esta doença se propaga é virologia: a quantidade de vírus que temos no nosso corpo, de partículas virais que expelimos quando falamos ou tossimos. Outra parte é mecânica de fluidos”, explica Shrey Trivedi, do Departamento de Engenharia de Cambridge, citado em comunicado.

Texto originalmente publicado na edição impressa do Expresso das Ilhas nº 1043 de 24 de Novembro de 2021.

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Autoria:Expresso das Ilhas,28 nov 2021 7:29

Editado porFretson Rocha  em  28 nov 2021 7:29

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