A RTP avança ainda que a ideia da NASA, consiste na colisão intencional de um engenho espacial, esperando que o impacto provoque uma mudança de direcção "circunstancial" do rochedo.
O asteróide alvo do DART não é uma ameaça para a Terra, mas é o campo de testes perfeito para ver se o método de deflexão conhecido como técnica de impacto cinético produz resultados. A resultar, este sistema seria uma maneira viável de proteger planeta de eventuais colisões futuras.
O DART está programado para chocar com o asteróide às 22h14 de hoje (hora de Cabo Verde).
A importância de desviar um asteróide
A grande maioria dos asteróides e cometas que passam perto da Terra está avaliada como não perigosa. Mas isso não significa que não existam alguns corpos potencialmente perigosos, ou PHO. Isto quando apresentem entre 30 a 50 metros de diâmetro, ou mais, e a órbita em redor do Sol chegue a oito milhões de quilómetros da órbita da Terra.
Por esta razão, foi criada uma estratégia de defesa planetária, da NASA, que serve para detectar e seguir esses objectos, usando telescópios no solo e no espaço.
De facto, o Centro de Estudos de Objectos Próximos da Terra da NASA , ou CNEOS, monitoriza todos os corpos conhecidos, tendo em vista avaliar qualquer risco de impacto.
Qualquer aproximação relativamente próxima é relatada no painel do Asteróide Watch. Embora não existam - oficialmente - objectos celestes que representem uma ameaça à Terra, os cientistas continuam a vasculhar os céus em busca de asteróides desconhecidos.