As novas sublinhagens da COVID-19, designadas BQ.1, BQ.1.1 e XBB, têm registado um rápido crescimento e deverão, em breve, tornar-se dominantes. Ainda assim as autoridades de saúde dizem que, para já, não há motivos para preocupações.
Segundo refere o jornal português Público, na sua edição online, estas variações da Omicron foram detectadas em meados de Outubro.
Segundo refere a mesma fonte a “BQ.1 e a sua sublinhagem BQ.1.1 já foram alvo de alerta do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC, na sigla em inglês) durante a semana passada”. As duas sublinhagens são descendentes da linhagem BA.5 a variante dominante na Europa.
A previsão, segundo refere o Público, é que estas duas sublinhagens recentes se tornem dominantes nas próximas semanas, podendo contribuir para um aumento de casos de covid-19 neste Inverno, ainda que não se espere que aumentem a gravidade da doença.
Já a sublinhagem XBB tem afectado sobretudo o Sudeste Asiático. Já foi apresentada como “variante-pesadelo”, mas até agora não tem causado mais hospitalizações nem uma subida de casos face às mutações anteriores (pelo contrário).
As autoridades de saúde referem, no entanto, que estas três sublinhagens têm maior capacidade de enganar o sistema imunitário e apresentam maior capacidade de reinfecção.
Texto publicado originalmente na edição nº1093 do Expresso das Ilhas de 09 de Novembro