Artemis. Mesmo muita gente que não costuma estar atento a notícias sobre a Lua, ou o Espaço, deve ter ouvido este nome na semana passada.
O foguetão lunar de 98 metros, sem tripulantes, é o mais poderoso alguma vez construído pela NASA. Foi lançado na quarta-feira.
Faz parte do processo de os EUA tentarem voltar a colocar o Homem na Lua, pela primeira vez desde o fim do programa Apollo, há 50 anos.
Este regresso (concretizado) às explorações lunares deixou um chefe da NASA “a viver um sonho” e com uma sensação “inacreditável”.
Em entrevista à BBC, Howard Hu, chefe do programa de espaçonaves lunares Orion da NASA, disse que este é o primeiro passo de uma exploração espacial profunda, não só para os EUA, como também para todo o planeta.
“Acho que foi um dia histórico para a NASA, para todos que gostam do Espaço e da exploração espacial. Quer dizer, vamos voltar à Lua”, continuou.
A ideia é mesmo o Homem voltar à Lua. Não apenas de passagem; o objectivo é mesmo o Homem viver e trabalhar na Lua antes de 2030.
“Certamente, nesta década, teremos pessoas a viver na Lua durante umas temporadas, dependendo de quanto tempo estaremos na superfície. Terão habitats e rovers no solo”, afirmou.
Texto publicado originalmente na edição nº1095 do Expresso das Ilhas de 23 de Novembro