De acordo com a agência Reuters, essa redução é comparada com o recurso isolado à imunoterapia Keytruda (nome comercial do pembrolizumab), também da Merck, anunciaram investigadores norte-americanos num congresso clínico que decorreu no domingo, 16, na Florida, Estados Unidos (EUA).
Os resultados sugerem que adicionar ao Keytruda uma vacina personalizada baseada na tecnologia ARN-mensageiro pode prolongar o período de tempo até à morte ou à recorrência da doença, disse Jeffrey Weber, do centro oncológico Langone Perlmutter, da Universidade de Nova Iorque, citado pelo site zap.aeiou.pt.
“De um ponto de vista geral das terapias oncológicas, isto é potencialmente um enorme avanço”, declarou Ryan Sullivan, um especialista em melanoma que participou no estudo, citada pela mesma fonte.
Os resultados apresentados num encontro da Associação Americana para a Pesquisa Oncológica (AACR, na sigla inglesa) adiccionam novos dados às informações já adiantadas pelas duas farmacêuticas em Dezembro.
A vacina ARN-mensageiro é preparada com base na análise de tecido canceroso removido cirurgicamente do paciente. As vacinas são concebidas para treinar o sistema imunitário para reconhecer e atacar mutações específicas nas células cancerosas.
Texto originalmente publicado na edição impressa do Expresso das Ilhas nº 1116 de 19 de Abril de 2023.