Segundo o estudo, as amostras analisadas em duas formações dentro da cratera Jezero, em Marte, “produziram detecções tanto por fluorescência como por espetroscopia consistentes com material orgânico que está associado a conjuntos de minerais específicos”.
“A correlação espacial geral entre estas detecções e os minerais que foram submetidos a um processamento aquoso substancial sugere que as moléculas orgânicas podem ter sido depositadas ou sintetizadas abioticamente por via aquosa nestes materiais vulcânicos alterados no solo da cratera”, aponta ainda o estudo.
As diferenças na natureza e distribuição das moléculas orgânicas nas formações, lê-se “indicariam a ocorrência de diferentes processos de alteração ou deposição aquosa, possivelmente contribuindo para a diversidade da matéria orgânica ainda presente”.
Agora, segundo os autores do estudo, a “confirmação da origem orgânica e a identificação específica destas moléculas exigirá que as amostras sejam devolvidas à Terra” para que sejam realizadas análises laboratoriais.