O programa será desenvolvido pela Unidade de Gestão de Projetos Especiais (UGPE), em parceria com várias entidades governamentais, e, entre as acções previstas, consta “o apoio na instalação de ‘startups’, incluindo estratégias de atracção e retenção, simplificação de processos administrativos e a criação de um quadro de admissões com parâmetros claros, como custos e duração de vistos”.
Até 18 de Fevereiro, decorre a fase para a apresentação de interessados em desenvolver a estratégia, “inserida no projeto Parque Tecnológico de Cabo Verde - Fase II, financiado pelo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), visando transformar o país num centro de inovação e tecnologia”, lê-se no documento.
O programa estará centrado “no fortalecimento do ecossistema tecnológico local” e em “criar oportunidades de colaboração entre empresas internacionais e locais, promover a transferência de conhecimento, aumentar o investimento estrangeiro e fomentar a criação de emprego”.
“Além disso, destaca-se o objectivo de posicionar Cabo Verde como porta de entrada para empresas do sector tecnológico que desejem estabelecer-se no continente africano”, ambição que tem sido expressa pelas autoridades do arquipélago.
O programa inclui a operacionalização do Tech Park, que já conta com três centros de dados, um centro de negócios e outros espaços dedicados ao empreendedorismo e formação em competências digitais.
O Governo tem reforçado as intervenções acerca da aposta digital, com vista à diversificação da economia cabo-verdiana e fortalecimento da sua competitividade no mercado global.