Os resultados, publicados na revista científica Nature, resultam de observações feitas com o telescópio VLT e o radiotelescópio ALMA, operados pelo OES a partir do Chile.
As duas galáxias em causa avançam uma em direcção à outra, a velocidades de 500 quilómetros por segundo, até colidirem.
Uma das galáxias usa um quasar para "perfurar" a outra galáxia com radiação.
Os quasares são núcleos brilhantes de algumas galáxias distantes que são alimentados por buracos negros supermassivos, libertando enormes quantidades de radiação.
Segundo um comunicado do OES a luz da colisão das duas galáxias demorou mais de 11 mil milhões de anos a chegar à Terra, pelo que os astrónomos a observaram como era quando o Universo tinha 18% da sua idade actual estimada.
De acordo com os astrónomos, a radiação libertada pelo quasar "rompe" as nuvens de gás e poeira da galáxia atingida, deixando para trás apenas as regiões mais pequenas e densas.
O OES adianta que estas regiões "são provavelmente demasiado pequenas" para serem capazes de formar novas estrelas, ao deixarem a galáxia "com menos berçários estelares".