No documento publicado na rede social facebook, a empresa adianta que “após 14 anos de muita dedicação tentando trazer o melhor da televisão para os clientes” a empresa decidiu encerrar as suas actividades em Cabo Verde por motivos ligados à actual situação económica e da pirataria que assola o mercado cabo-verdiano.
“É do conhecimento público a actual crise económica que todos atravessam actualmente e a pirataria que assola o mercado nacional. Por esses motivos informamos a todos os nossos clientes, colaboradores e parceiros o encerramento das nossas actividades a partir de 31 de Julho de 2023”, lê-se no comunicado.
Conforme o documento, desde 31 de Julho que a empresa deixou de fazer atendimento ao público, devendo a paralisação completa da transmissão dos canais que fazem parte dos pacotes de TV por assinatura da empresa acontecer a 31 de Agosto de 2023.
A Inforpress tentou contactar a administração da empresa via telefone para obter mais informações, mas o contacto não teve sucesso.
Em finais de Maio deste ano o presidente do Conselho de Administração da Alou, ex-Grupo CVTelecom, João Domingos Correia, queixava-se do impacto de operadores ilegais na quebra da procura do serviço de televisão, criticando a inoperância das autoridades.
Aquele responsável adiantara, no momento, que “o segmento de TV por assinatura registou, pelo terceiro ano consecutivo, uma queda na base de clientes, devido à concorrência de prestadores não licenciados e à expansão da penetração da Televisão Digital Terrestre (TDT)
Em relação à pirataria, adiantou que o grupo tem demonstrado sua insatisfação junto das autoridades competentes, mas, infelizmente, não se tem tomado medidas para pôr cobro à situação, à excepção da desactivação de algumas antenas parabólicas municipais.