Em declarações à Inforpress, a responsável da Associação Solidariedade de Desenvolvimento (ASDE), Maria Graça afirmou que esta distinção representa um sinal de que efectivamente o desenvolvimento da ilha do Fogo pela produção do vinho é possível.
“Foi com muita satisfação que recebemos essa notícia, com a atribuição de duas medalhas de ouro para Maria Chaves Santa Luzia e Pico do Fogo e durante muito tempo temos estado a dizer que a ilha do Fogo pode ter o desenvolvimento que merece através do vinho”, declarou.
Conforme avançou, Santa Luzia de Maria Chaves concorreu na categoria dois de Vinhos Brancos Tranquilos Safra de 2016 e Precedentes e Pico do Fogo de Maria Chaves concorreu na categoria 5 de Vinhos Tintos tranquilos da colheita de 2016 e anterior.
De acordo com esta responsável, os vinhos extremos também chamados de “Vinhos Heroicos” são vinhos “que são e serão para sempre” produzidos com muita exaustão e com muito suor e são muitas vezes produzidos em localidades tão escondidas que são praticamente desconhecidas.
O concurso foi realizado pelo Centro de Investigação e Valorização da Viticultura da Montanha (CERVIM), em colaboração com o Departamento de Agricultura da Região Autónoma do Vale de Aosta, Vival Associação dos Produtores de Vinho do Vale de Aosta, Organização Internacional da Vinha e do Vinho e Federação Internacional das Grandes Competições Vitivinícolas (VINOFED).
A Mundial de Vinhos Extremos é o único evento internacional dedicado especificamente aos vinhos produzidos em áreas caracterizadas pela viticultura heróica.