A contracepção permite planear o momento de uma gravidez e o número de filhos que se deseja. Permite ainda uma vida sexual livre do medo de uma gravidez indesejada. Os métodos contraceptivos “de barreira” são também uma forma importante de proteger-se de infecções sexualmente transmissíveis.
Na data de 26 de Setembro costuma-se discutir as vantagens e as desvantagens dos vários métodos anticoncepcionais e realizam-se actividades que visam promover a informação sobre estes métodos. Nesta efeméride aproveita-se ainda para apresentar estudos com dados sobre os métodos contraceptivos.
Dados de 2016 apontam que o uso de contraceptivos em Cabo Verde ronda uma taxa de aproximadamente 44%. No entanto esta taxa poderá ser superior já que os dados contabilizados referem-se apenas aos serviços públicos de saúde.
Esses mesmos dados apontam uma média nacional de 20% no que respeita a gravidezes na adolescência, quase sempre não planeadas.
Dispositivo Intra-uterino (DIU), pílula, preservativo (masculino e feminino) implante subcutâneo, adesivo e anel vaginal são alguns dos métodos contraceptivos disponíveis para quem pretenda evitar uma gravidez. A pílula, o anel vaginal e o adesivo apresentam uma eficácia de 91 a 94%, enquanto o implante subcutâneo uma eficácia de 99%.
O DIU, método preferido das americanas e o menos popular junto às brasileiras, tem um inidice de falha de apenas 0,2% a 0,8%.
Estudo patrocinado pela gigante farmacêutica Bayer diz que, “embora a primeira pílula anticoncepcional tenha sido lançada nos anos 1960, ainda hoje, quase 50% das gestações não são planejadas”. Dessas, metade resultam em abortos muitos deles realizados sem segurança para a mulher.