Este ano recebe a distinção Elisabeth Gonçalves, actriz, figurinista, encenadora e aderecista, numa cerimónia a acontecer no Centro Cultural do Mindelo, em São Vicente.
O Prémio de Mérito Teatral foi criado em 1999 pela Associação Mindelact, para anualmente homenagear um grupo de teatro, particulares, empresas ou instituições públicas ou privadas que se destaquem pelo apoio e contribuição para o desenvolvimento das artes cénicas cabo-verdianas e desde então foi atribuído a: 1999 - Grupo de Teatro Juventude em Marcha (companhia de Teatro) & Sr. Mário Matos (investigador); 2000 - Francisco Fragoso (encenador); 2001 - Escola Salesiana & Centro Cultural Português / ICA (Instituições formação teatral); 2002 - Jornal A Semana & Rádio de Cabo Verde (Órgãos comunicação social); 2003 - Público do Mindelo; 2004 - Cineteatro Éden Park (espaço físico de referência); 2005 - Banco Comercial do Atlântico / BCA (mecenato); 2006 - Luísa Queirós (artista plástica); 2007 – César Fortes (técnico de Iluminação); 2008 – Grupo de Teatro do Centro Cultural Português (companhia); 2009 – César Lélis (actor); 2010 – João Branco (encenador); 2011 – Cooperação Portuguesa (instituição); 2012 – Manuel Estevão (actor); 2013 – Grupo de Teatro Craq’Otchod (companhia de teatro); 2014 – Ducha Faria (Actriz); 2015 – OTACA (companhia de teatro); 2016 – Flávio Hamilton (actor); 2017 - Victor Silva (agente cultural) e 2018 - Fonseca Soares (actor).
Em Assomada a data é assinalada com a encenação de alguns espectáculos, caso da peça “Serenata d’um Badio” da companhia OTACA, a mais antiga do país ainda em actividade.
Outro grupo a apresentar-se é a Companhia Teatral Viagens pela História que vai sair à praça central da cidade com o espectáculo “Sakoren”. Já no Cineclube de Assomada o grupo de teatro Kontra Barera encena “Males Sociais”.
Voltando a norte, em Santo Antão regista-se nesse Dia Mundial do Teatro a criação do projecto Alfa Teatro19 com o fim de instalar núcleo-laboratórios de Teatro do Oprimido em Santo Antão.
O Teatro do Oprimido é uma metodologia criada por Augusto Boal, nos anos 60, que pretende usar o teatro como ferramenta de trabalho político, social, ético e estético, contribuindo para a transformação social.