O pescador Paul Elliot disse à rede de televisão pública da Austrália (Australian Broadcasting Corporation) que ele e o seu filho Jyah encontraram a garrafa na costa oeste da Península de Eyre, no sul da Austrália, enquanto pescavam.
Elliot disse na entrevista televisiva que estava à procura do autor da mensagem Paul Gibson, que se descreveu no bilhete como um miúdo inglês de 13 anos que viajava num navio cruzeiro ao longo da costa sul da Austrália, de Fremantle, no oeste, até Melbourne, no leste.
De acordo com o oceanógrafo David Griffin, a garrafa não poderia ter permanecido à tona durante 50 anos na costa sul porque “o oceano nunca está parado”.
No entendimento de David Griffin, a garrafa deverá ter estado enterrada numa praia durante vários anos e depois levada para a água na sequência de uma tempestade.
Centenas de milhares de britânicos migraram para a Austrália na década de 1960 com o governo australiano a subsidiar as passagens. As crianças viajavam de graça.
Mas um quarto destes migrantes regressou à Grã-Bretanha, quando a vida na Austrália ficou aquém das expectativas.