Conforme o artigo publicado no site Medical News, citado pelo Notícias ao minuto, 84% dos desinfectantes importados - sobretudo do México - não cumprem as directrizes da FDA, e mais de metade são tóxicos.
Entretanto, os dados divulgados não especificam se foram reportadas lesões ou ferimentos.
"O uso de desinfectante para as mãos aumentou significativamente por parte dos consumidores durante a pandemia do novo coronavírus, sobretudo quando sabonete e água não estão disponíveis, e a venda de produtos de má qualidade com substâncias perigosas não será tolerado", explicou Judy McMeekin, Pharmd, Comissária Associada da FDA para Assuntos Regulatórios.
O comunicado menciona dois contaminantes específicos: metanol e 1-propanol, dois tipos de álcool que não são apropriados para o consumo humano.
O metanol é utilizado como solvente e no fabrico de produtos químicos e outros produtos. Já o propanol é usado na produção de cosméticos, corantes, produtos de limpeza, álcool de fricção e muito mais.
De acordo com a FDA, o metanol pode causar sintomas tais como "náusea, vómitos, dor de cabeça, visão turva, cegueira permanente, convulsões, coma, danos permanentes no sistema nervoso ou morte".
O contacto com propanol pode causar irritação cutânea e outras reacções alérgicas, e quando ingerido pode "resultar no abrandamento da respiração e do ritmo cardíaco, entre outros sintomas sérios, e pode levar à morte".