António de Azevedo e Guilherme de Azevedo, respectivamente director-geral e director comercial da NOVERA, são filhos de Alfredo Azevedo Furtado, nascido e criado na Praia.
O pai emigrou novo para Angola, terra onde trabalhou, constituiu família e fundou a empresa acima referida. Os descendentes, lembrando a ligação a Cabo Verde e esse amor que o seu pai tinha para com o seu país, desde há algum tempo que vêm apoiando algumas iniciativas, nomeadamente de foro cultural. (Foram, por exemplo, patrocinadores da primeira edição de “Cinquentenário sob leituras”, livro que celebra as Bodas de Ouro do Seminário de São José, na Praia.)
Neste momento de pandemia, os irmãos Azevedo voltaram o seu apoio para o combate à COVID-19, naquilo que chamam um gesto simbólico, com a doação de 12 reguladores de oxigénio e respectivos frascos humidificadores, ao Hospital Agostinho Neto (hospital da Praia, que coincidentemente tem o nome do médico angolano que foi o primeiro presidente de Angola).
Os reguladores irão ajudar na manutenção e regulação das balas de oxigénio e, portanto, no tratamento dos doentes da COVID (e outros).
Devido aos constrangimentos provocados pela pandemia, a nível dos transportes, não só o donativo é menor do que gostariam, como foi também impossível aos beneméritos proceder pessoalmente à entrega do equipamento. Assim, através de uma rede de contactos, designaram um intermediário de confiança para tal.
A empresa NOVERA, da qual o cabo-verdiano Alfredo Azevedo Furtado foi fundador, esta no mercado angolano desde 1995 e actua no domínio da Bioengenharia e Engenharia Hospitalar.
A empresa é especializada, particularmente, na instalação e manutenção de equipamento destinado ao tratamento de doenças do tracto respiratório. Neste momento de pandemia, em Angola, a empresa comercial tem desenvolvido projectos de combate à COVID, nomeadamente no apetrecho de salas em Hospitais para esse fim.