Números oficiais de um levantamento realizado pelo Office for National Statistics (ONS) citado pelo jornal The Sun indicam que alguém que tenha tomado a segunda dose da vacina da Pfizer em Maio apresenta uma probabilidade 66% menor de testar positivo para a COVID-19 do que uma pessoa que não esteja inoculada.
Especialistas dizem que estes valores provam que as vacinas estão activamente a impedir a transmissão do novo coronavírus, tendo-se assistido a uma redução dos casos pela metade após a toma de uma única dose.
O ONS também relatou que a taxa de infecções era 55% menor em pessoas que já tinham sofrido de COVID. No entanto, a incidência era 59% maior em pessoas que não usam máscaras.
Este levantamento chega num momento em que o Reino Unido confirma aproximadamente no espaço de uma semana um aumento em 5% de casos de COVID-19, sendo que os números terão subido apenas desde meados de Setembro.
O relatório do ONS baseou-se em testes enviados para 167.288 pessoas entre 29 de Agosto e 11 de Setembro.
O professor Kevin Mcconway, especialista em estatísticas da Open University, disse em declarações ao jornal The Sun que "as principais conclusões são que as pessoas vacinadas estão menos predispostas a testar positivo".
"Os mais jovens, as pessoas que nunca usaram máscara dentro de casa, e as pessoas com mais contactos sociais estavam todas mais propensas a testar positivo".