De acordo com os investigadores do King's College London, no Reino Unido, a probabilidade de desenvolver problemas de memória e de orientação é 50% maior, devido à quantidade de vinho ingerida.
Os cientistas analisaram dados de mais de 15 mil pessoas, com 50 anos ou mais, e monitorizaram-nos durante dois anos. O consumo de álcool, incluindo a quantidade e a frequência, foi avaliado e foram feitos testes para medir a capacidade de raciocínio dos participantes.
"Nenhum dos participantes tinha demência no início do estudo, mas aqueles que bebem níveis elevados de vinho são mais propensos a ter declínio cognitivo, podendo progredir para a demência", afirma Tony Rao, um dos autores do estudo, ao Today Uk News. Esta descoberta, acrescenta, vem "contrariar o mito de que o álcool é, de alguma forma, bom para o cérebro".
A Organização Mundial de Saúde estima que existam 47.5 milhões de pessoas com demência em todo o mundo, número que pode chegar os 75.6 milhões em 2030 e quase triplicar em 2050, para 135.5 milhões. A doença de Alzheimer representa cerca de 60 a 70% de todos os casos de demência.