Anunciando um futuro automóvel eléctrico da marca nipónica (que vai electrificar toda a sua gama até 2025), o Honda E Prototype mostra este ano no Salão de Genebra a evolução do muito bem acolhido EV Concept de 2017. E, devido à forma como mescla com brilhantismo linhas mais clássicas com elementos mais futuristas, a recepção em Genebra está novamente a ser muito positiva.
No caminho para a produção, o E Prototype denota bastantes diferenças para o Urban EV, apesar de manter as mesmas premissas visuais — volumes, superfícies e gráficos simples e suaves, mas também assertivos, em contraponto à agressividade visual dos nossos dias.
Comparativamente ao Urban EV, o E Prototype ganhou um par de portas traseiras e uma carroçaria bicolor, com a cor preta a cobrir também o tecto, além do pilar A. Também a zona inferior circundante da carroçaria passa a ser preta.
Destaque para a máscara negra que integra as ópticas dianteiras e traseiras, providenciando uma identidade clara ao compacto modelo. Temos também câmaras em vez de retrovisores, puxadores das portas embutidos na carroçaria e uma área central a preto sobre o capot que sinaliza a zona de carregamento.
O Honda E Prototype assenta sobre uma nova plataforma dedicada exclusivamente a veículos eléctricos. Ainda não sabemos as suas dimensões finais, mas tendo o Urban EV como referência, esperem um carro mais curto que o Honda Jazz.
Ao assumir-se como um carro compacto, a Honda evidencia as capacidades do novo modelo em ambiente urbano. A autonomia máxima é superior a 200 km e apresenta uma funcionalidade de “carga rápida”, que permite carregar até 80% da bateria em apenas 30 minutos.
Honda refere em comunicado que a “dinâmica de condução concentra-se em proporcionar uma experiência divertida e emotiva”. Para o substanciar, o facto de o E Prototype ser tracção traseira — motor eléctrico colocado sobre o eixo traseiro — dá pistas sobre esse potencial.