Cabe agora à Ferrari, Renault, Honda e Mercedes dizerem de sua justiça sobre a fiabilidade deste novo tipo de combustível.
Segundo a FIA esta gasolina sustentável é produzida a partir de restos biodegradáveis de jardins e florestas, bem como lixo oriundo de restaurantes, mercados e fábricas de processamento de frutas e legumes.
Para o presidente da FIA, o francês Jean Todt, esta é uma demonstração em como a FIA "assume a responsabilidade em liderar a competição motorizada rumo a um futuro com emissões de carbono mais reduzidas, para reduzir o impacto ambiental e contribuir para um planeta mais verde". Já a organização que rege o desporto automóvel a nível mundial explica que esta é uma "gasolina 100% sustentável e neutra em carbono, produzida sem recurso a derivados do petróleo".
O objetivo é "demonstrar que a tecnologia funciona e guiar os fornecedores da F1 a desenvolverem os seus próprios combustíveis, com a prerrogativa de combustíveis 100% sustentáveis na F1 apontada pela introdução da nova arquitetura dos motores", acrescenta ainda a FIA.
Para Ross Braun, responsável técnico da F1, este novo tipo de combustível é uma demonstração de que “esta disciplina sempre serviu de plataforma de lançamento de novos avanços para o mundo automóvel e a nova gasolina sustentável alinha-se perfeitamente com o nosso plano de nos tornarmos neutros em carbono em 2030, uma vez que há grandes oportunidades para um motor que seja simultaneamente híbrido e com combustível sustentável”.
A FIA espera que, já a partir de 2021, se comece a utilizar o novo combustível.