E foi isso mesmo que um significativo número de clientes pediu ao CEO da McLaren, Mike Flewitt. Que a marca não produzisse mais modelos por ano daqueles que já fabrica para garantir que estes desportivos possam ser conduzidos apenas por um punhado de eleitos. Segundo Flewitt, os clientes da McLaren pretendem não só que a marca mantenha um reduzido perfil de produção anual como não venha a associar-se a outro fabricante na produção de modelos mais acessíveis.
Ao que parece, este desejo até vai ao encontro daquilo que o responsável máximo pretende para a marca britânica que neste momento não está interessada num crescimento rápido, privileginado assim o seu espírito de exclusividade. “As vendas mantêm-se estáveis nas 4.800 unidades/ano durante os próximos três a quatro anos, mas em 2025 podemos vir a atingir as 6.000 unidades anuais”, esclarece Flewitt.
“A nossa marca está totalmente assente nos supermodelos e carros para pilotos e ainda é cedo para desenvolvermos a nossa actividade para novos mercados ou dar credibilidade a outro tipo de produtos que não esteja relacionado à nossa história”, adianta. Ainda para Flewitt da futura oferta da McLaren não faz parte a produção de modelos SUV ou crossover, mas aquele responsável não fechou completamente a porta ao fabrico de híbridos com o principal objectivo de cumprir as exigentes normas de emissões que vigoram na Europa.