Quem ou o que matou Marilyn Monroe?

PorExpresso das Ilhas,1 ago 2014 14:31

Marylin Monroe morreu há praticamente 54 anos, mas o mistério da sua morte ainda não está, para alguns, completamente esclarecido. Suícidio? Homicídio? O que levou à morte da loira mais famosa da história do cinema?

 

Eram 4h35 em ponto da madrugada do dia 5 de Agosto de 1962, quando a polícia de Los Angeles recebeu uma chamada de um homem dizendo “ A Marilyn Monroe morreu com uma overdose”. “Como?”, respondeu o agente Clemmons, o policia que atendeu a chamada. A mesma voz masculina repetiu, “A Marilyn Monroe morreu”. Minutos depois os helicópteros sobrevoavam a casa da diva em Bretwood. Morreu enquanto dormia aos 36 anos.

Se foi suicídio, overdose ou homicídio, ninguém sabe ao certo mas, há quem garanta que a loira mais famosa do mundo foi assassinada por saber de mais, pois andava a “ dormir” com o Presidente americano John Kennedy, o irmão do presidente Robert Kennedy que lhe confiava muitas informações sobre a Casa Branca, incluindo segredos de Estado que poderiam comprometer o irmão e um líder da máfia, Sam Giancana.

Foi o doutor Engelberg, médico particular de Marilyn quem telefonou para a polícia, avisando do falecimento da diva. Quando Clemmons chegou à casa da actriz foi recebido pela empregada, Eunice Murray, que contou que encontrara o corpo pouco depois da meia-noite. Estava nua, caída na diagonal em cima da cama, de barriga para baixo com os pés enrolados na colcha e o braço direito esticado a segurar o telefone.

Entretanto, os relatórios oficiais da autópsia são claros, a actriz tomara 15 caixas de barbitúricos, que consumia frequentemente, e a toma não fora acidental. Marilyn Monroe de nome verdadeiro, Norma Jeane, foi criada em vários orfanatos, filha de pai incerto e de uma artista falhada e emocionalmente instável, sofria de bipolaridade, fez psicanálise durante um ano e era muito seguida por um psiquiatra. Suicidou-se.

Muitas foram as teorias de conspiração em torno da morte de Marilyn Monroe, que perduraram e multiplicaram ao longo do tempo. No entanto, quase 50 anos depois da morte, em 2011, um detective americano lançou uma bomba, “ a actriz teria sido assassinada pela CIA para proteger os interesses da Casa Branca”. Milo Speriglio investigou o suposto suicídio durante décadas e chegou à conclusão de que os ficheiros relacionados com a investigação às causas da morte foram apagados pelo FBI, que o relatório oficial da autópsia foi adulterado, que o relatório do agente Clemmons sobre a noite do suicídio foi falsificado e que todas as divisões da casa e os telefones de Marilyn estavam sob escuta.

Na tarde antes de morrer, Marilyn terá discutido com Robert, e ameaçou marcar uma conferência de imprensa para contar “tudo o que sabia”, a actriz andaria a dormir com um chefe da máfia, Sam Giancana - alegadamente contratado em 1961 pela CIA para delinear um plano com o governo americano para matar Fidel Castro. No negócio todos ganhavam, JFK fazia cair o comunismo em Cuba e a máfia recuperava o controlo das redes do narcotráfico.

A teoria é suportada por dezenas de pistas e de documentos que provam que a morte não foi acidental, e muito menos um suicídio. No verdadeiro relatório policial, o agente Clemmons terá escrito: "Posso afirmar que foi ele, o psiquiatra, quem aplicou a injecção letal de Nembutal líquido. A primeira análise ao cadáver, ainda no local, terá permitido concluir que a morte não ocorreu à meia-noite. O cadáver estava rígido e estabeleceram-se as 20h30 como hora da morte. Vale a pena lembrar que naquele dia, naquele momento, era a oportunidade de calar Marilyn. Não esquecendo que ela havia dito que ia marcar uma conferência de imprensa para contar tudo."

 

 

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Autoria:Expresso das Ilhas,1 ago 2014 14:31

Editado porExpresso das Ilhas  em  31 dez 1969 23:00

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