Os bombeiros que conseguiram entrar no hotel italiano soterrado por uma avalanche, o hotel Rigopiano, na localidade de Farindola (Abruzzo, centro de Itália), afirmam que não conseguiram captar sinais de qualquer um dos cerca de 30 desaparecidos.
O Corpo de Bombeiros italiano explicou - através de uma mensagem nas redes sociais - que após três horas a subir a encosta da montanha conseguiram, finalmente, chegar ao hotel com unidades caninas. "Mas, de momento, não há sinais dos desaparecidos", indicaram os bombeiros.
As equipas de socorro conseguiram chegar à zona graças ao uso de fortes turbinas que iam soprando a camada de neve da estrada de acesso ao hotel, que chegava a ter três metros de altura.
Outras unidades do Corpo de Bombeiro tinham conseguido chegar bastante antes, mas de helicóptero.
Até ao momento foi recuperado o corpo sem vida de um homem, um dos cerca de 30 desaparecidos quando a avalancha soterrou o hotel. Além do pessoal de serviço à unidade hoteleira, estavam registados 22 hóspedes no Rigopiano.
As equipas resgataram Giampiero Parete e Fabio Salzetta, dois dos hóspedes que estavam fora do hotel durante a avalancha e que conseguiram refugiar-se num carro e alertar para a situação. Giampiero Parete estava hospedado no hotel com a mulher e dois filhos, que continuam desaparecidos, supostamente debaixo da neve.
As imagens captadas de helicóptero pela polícia italiana mostram que o hotel de quatro estrelas, um edifício de três andares, desapareceu por completo e que apenas o lado da piscina está a descoberto. Foi por aí que entraram as equipas de socorro.
A avalancha aconteceu devido aos quatro sismos de quarta-feira em Itália, todos com magnitude superior a 5 graus na escala de Richter.