O processo eleitoral decorreu com normalidade e teve mais de mil observadores. A contagem dos votos faz-se em duas fases: a primeira provincial e, depois, uma segunda contagem final em Luanda.
Mais de 9 milhões de angolanos votaram para preencherem os 220 lugares no parlamento, sendo que o cabeça-de-lista do partido mais votado será o sucessor de José Eduardo dos Santos.
O candidato do MPLA, João Lourenço, é apontado como o potencial vencedor. O seu partido já canta vitória antes dos resultados oficiais.
O secretário do Bureau Político do MPLA para as questões políticas e eleitorais, João Martins, anunciou durante a madrugada que a vitória daquele partido, no poder em Angola desde 1975, é "inequívoca, praticamente incontornável".
O responsável falava aos jornalistas na sede nacional do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), em Luanda, no final de uma reunião destinada a fazer o balanço preliminar das eleições gerais. As assembleias de voto fecharam às 18:00 de quarta-feira.
“A vitória do MPLA é inequívoca, praticamente incontornável, e ela está-se a consolidar em termos numéricos e acreditamos que nas próximas horas já podemos começar a anunciar os números que são ansiados pelos cidadãos", disse.
Já o presidente da CASA-CE, Abel Chivukuvuku, convocou hoje o conselho presidencial daquela coligação de partidos angolanos para, entre sexta-feira e domingo, no Mussulo, em Luanda.
A finalidade é proceder ao estudo das probabilidades e lançar as projecções pós-eleitoral em função dos cenários prováveis".