A avaliação referente ao ano de 2016, divulgada no mês passado, contempla no geral 127 países (sendo 30 deles africanos) e é estabelecida pelo índice de segurança interna de cada país.
O índice mede a capacidade das instituições policiais do mundo inteiro em oferecer serviços de segurança eficazes e de medir a confiança do público em tais serviços.Capacidade, processo, legitimidade e resultados são os quatro domínios avaliados com recurso a 16 indicadores entre os quais número de efectivos policiais, capacidade prisional, corrupção, confiança na polícia, taxa de homicídio e crimes violentos e terrorismo.
Singapura é o país melhor avaliado pelo WISPI, seguida pela Finlândia e Dinamarca. Apenas quatro países não-europeus estão no top 20.
Botswana (47º) Ruanda (50º) Algeria (58º) são o top 3 no ranking africano cujos últimos classificados são também os piores no cômputo global: Nigéria (127º), República Democrática do Congo (126º) e Quénia (125ª).
A nível da lusofonia Portugal é o melhor posicionado (21º). O Brasil surge na 94ª posição e Moçambique está entre os piores classificados (122º). Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor Leste não se encontram entre os países avaliados.
Segundo o relatório final do WISPI a transição de m tipo de governo para outro é um momento crucial na vida dos países em que questões ligadas à segurança interna frequentemente despontam.
O relatório aponta que a segurança interna dos países continuará a ser no futuro uma questão séria, sendo que o terrorismo continua a ser uma das maiores ameaças á segurança interna dos países.