A medida de excepção, proposta pelo Presidente Abdel Fattah al-Sisi e validada pelo parlamento, já foi prolongada por diversas vezes.
Segundo a agência de notícias oficial egípcia, MENA, o decreto presidencial indica que o prolongamento será a partir de 13 de Janeiro.
O estado de emergência amplia consideravelmente os poderes da polícia em matéria de detenção e vigilância e pode restringir a liberdade de movimentos.
O Egipto esteve durante 30 anos em estado de emergência durante o regime de Hosni Mubarak, Presidente derrubado na revolução de 2011.
A revogação da medida foi uma das principais reivindicações durante a revolta, mas ela só foi levantada um mês antes da chegada ao poder do Presidente originário da Irmandade Muçulmana, Mohamed Morsi, em 2012.
Na península do Sinai (leste), o estado de emergência tem estado em vigor de forma permanente a partir de 2014 devido à presença de grupos radicais no nordeste da região.