Falando hoje em Maputo na Reunião Nacional de Planificação do Instituto Nacional da Marinha (INAMAR), Carlos Mesquita afirmou que em 2017 ocorreram 58 naufrágios contra 68 no ano anterior.
Em consequência de acidentes marítimos, 77 pessoas desapareceram em 2017 face a 20 desaparecidos em 2016, acrescentou Mesquita.
"O novo contexto demanda recursos humanos e materiais em condições, para a promoção de boas práticas para que o transporte marítimo ocorra num ambiente seguro e livre da poluição", declarou.
A redução da sinistralidade marítima, continuou, impõe o reforço de meios de salvamento e a capacitação dos recursos humanos.
"Os esforços do Governo, visando a criação de um ambiente atractivo para o desenvolvimento do transporte marítimo no país, deverão ser complementados por uma correta e criteriosa planificação, por parte do INAMAR, que permita dotar a instituição de quadros especializados para intervir com propriedade nas diversas frentes no âmbito da regulação da marinha", afirmou Carlos Mesquita.
O ministro dos Transportes e Comunicações de Moçambique apontou o apetrechamento em recursos técnicos e humanos das instituições do Estado responsáveis pela administração marítima na províncias de Gaza e Inhambane, sul de Moçambique, na Ilha de Moçambique, Nacala, Angoche, Lago Niassa e Cahora Bassa, no norte.