"O mandato dado pelo povo a esta legislatura é o de dar continuidade à revolução cubana num momento histórico e crucial [...] no quadro da actualização do modelo económico", afirmou Díaz-Canel no seu primeiro discurso como presidente do Conselho de Estado perante a Assembleia Nacional do Poder Popular.
O novo presidente assegurou que a sua política externa "mantém-se inalterada" e que Cuba continuará sem "fazer concessões contra a sua soberania e independência" nem "negociar os seus princípios".
Numa "conjuntura internacional caracterizada pela crescente ameaça à paz e à segurança [...] a política externa cubana manter-se-á inalterável [...] e ninguém conseguirá enfraquecer a Revolução nem vergar o povo cubano, porque Cuba não faz concessões contra a sua soberania e independência", disse.
Miguel Díaz-Canel, 57 anos, até agora vice-presidente de Cuba, foi hoje eleito para suceder a Raúl Castro, irmão e sucessor político do líder histórico da revolução cubana, Fidel Castro.