Durante o Fórum, está programado um seminário sobre Construção de Infra-estruturas entre a China e os Países de Língua Portuguesa.
"Nos últimos anos, os países de língua portuguesa tiveram um rápido crescimento económico e sua procura por infra-estruturas é mais forte", pode ler-se na página oficial do evento.
Os responsáveis do Fórum relembraram ainda a crescente cooperação energética entre os países de língua portuguesa e a China.
Vai ser ainda discutido, entre "especialistas de departamentos governamentais da China e dos países de língua portuguesa" a forma como as empresas da China Continental e de Macau podem participar em projectos de infra-estrutura nos países de língua portuguesa.
De acordo com um comunicado divulgado hoje pelo Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau, a nona edição deste evento vai ter a tónica no desenvolvimento de infra-estrutura e cooperação internacional através da inovação e de novos meios tecnológicos, mas também na promoção de construção de infra-estruturas nos países do projecto chinês Uma Faixa, Uma Rota.
Anunciada pelo Presidente chinês, Xi Jinping, a iniciativa "Faixa económica da rota da seda e a Rota da seda marítima do século XXI", mais conhecida como "Uma Faixa, Uma Rota", está avaliada em 900 mil milhões de dólares, e visa reactivar as antigas vias comerciais entre a China e a Europa através da Ásia Central, África e Sudeste Asiático.
O embaixador de Portugal em Pequim, José Augusto Duarte, reiterou, no dia 01 de maio, que Portugal tem a ambição de incluir o Porto de Sines no projecto chinês "Uma Faixa, Uma Rota".
"Portugal tem um interesse inequívoco em ficar conectado, com esta iniciativa, do ponto de vista económico", afirmou o embaixador, durante uma conversa com os jornalistas, na residência oficial do cônsul-geral de Portugal em Macau e Hong Kong.