"O que temos como decisão do conselho da coligação é que o Executivo búlgaro tomará como posição opor-se à adesão ao Pacto Mundial da ONU para a Migração. Cremos que é a decisão correta no actual momento", anunciou Tsvetan Tsvetanov, vice-presidente do conservador Cidadãos para o Desenvolvimento da Bulgária (GERB).
Este partido governa em coligação com Patriotas Unidos, formado por três partidos da direita ultranacionalista.
Tsvetanov acrescentou que o tema será tratado nesta quarta-feira nas comissões do Interior e de Política Externa do parlamento, assim como pelos ministérios do Interior, Negócios Estrangeiros e Emprego.
A oposição socialista também se opôs à adesão da Bulgária ao pacto, ao considerar que o texto contém elementos positivos, mas criticando que o documento descreva a imigração como algo de positivo e inevitável.
Após os Estados Unidos, Hungria e Áustria, a Bulgária é o quarto país rejeita juntar-se ao Pacto Mundial para uma Migração Segura, Ordenada e Regular.
Outros países, como a República Checa, Polónia ou Austrália, também se mostraram críticos com este documento.