A Amnistia Internacional disse hoje ter provas de que pelo menos seis crianças, incluindo uma de 12 anos e outra de 14 anos, foram torturadas sob custódia, e refere outras 12 que foram submetidas a desaparecimentos forçados, desde 2015.
A organização não-governamental cita familiares para denunciar que as seis crianças torturadas foram vítimas de choques eléctricos nos órgãos genitais e noutras partes do corpo ou foram suspensas pelos braços e pernas.
Najia Bounaim, dirigente da Amnistia Internacional, pede ao governo egípcio para libertar "todas as crianças arbitrariamente detidas", bem como anular sentenças contra crianças emitidas por tribunais para adultos.
A Amnistia Internacional considera que o governo do Egipto tem vindo a executar uma repressão sem precedentes contra dissidentes, prendendo milhares de pessoas de forma arbitrária e sem direito a julgamento.