O último balanço feito pelas autoridades policiais apontava para quatro mortos e dezenas de feridos, mas o balanço foi revisto sem explicação.
Em conferência de imprensa, o ministro detalhou que o país passou para um nível de "urgência por atentado", com a implementação de um "controlo restrito" nas fronteiras e em todos os mercados de Natal, para que seja evitado um novo ataque nas mesmas circunstâncias.
Entretanto, o primeiro-ministro francês, Édouard Philippe, activou o gabinete de crise devido ao tiroteio registado em Estrasburgo, e o Presidente francês, Emmanuel Macron, dirigiu-se para lá, anunciou o Eliseu.
Na última actualização, o ministério do interior anunciou o fim da contenção na área em causa e pediu às pessoas que se encontrem vigilantes.
A célula interministerial, que está a funcionar a partir do Ministério do Interior, reúne representantes dos ministérios e serviços encarregados de seguir a gestão da investigação do tiroteio em Estrasburgo, divulgou o gabinete do primeiro-ministro, citado pela agência de notícias France-Presse.
O Ministério Público francês anunciou, entretanto, a abertura de uma investigação por homicídio e tentativa de homicídio relacionada com uma organização terrorista, assim como por associação terrorista.
As forças de segurança montaram uma operação de caça ao homem para tentar deter o autor do ataque, que ficou ferido numa troca de tiros com um soldado antes de abandonar o local.
"Às 20:00 locais [19:00 em Lisboa], um indivíduo armado entrou no perímetro do mercado de Natal pela ponte de Corbeau e dirigiu-se à rua de Orfèvres. O indivíduo abriu fogo, ferindo várias pessoas", anunciou o Ministério Público.
Segundo a polícia francesa, o autor do ataque, que continua em fuga, foi ferido numa troca de tiros antes de abandonar o local.
Esta quarta-feira, a cidade está a ser protegida pelas forças de segurança, sendo que as escolas, colégios e liceus vão estar a funcionar.