O Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA) da ONU, por seu turno, revelou na rede social Twitter que existem mais de 18.000 pessoas deslocadas devido aos combates, das quais 6.000 receberam ajuda.
Combates opõem desde 04 de Abril nos subúrbios a sul de Tripoli as forças do Governo de Acordo Nacional, reconhecido pela comunidade internacional, ao Exército Nacional Líbio proclamado pelo marechal Haftar, homem forte do leste líbio que quer ocupar a capital do país.
A OMS apelou hoje "todas as partes à contenção", bem como a que evitem atingir hospitais, ambulâncias e pessoal de saúde.
A organização indicou ter enviado equipas de cirurgiões para os hospitais face ao afluxo de feridos.
Também através do Twitter, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados disse ter entregue material médico de emergência ao Ministério da Saúde líbio para ajudar as vítimas nas zonas mais afectadas, Ain Zara e Gasr ben Ghachir, a sul da capital.
"A situação no terreno deteriora-se e o número de vítimas aumenta, as infraestruturas de saúde estão face a uma necessidade crítica de ajuda", adiantou.
Além dos combates no terreno, os dois campos realizam diariamente ataques aéreos e acusam-se mutuamente de visar civis.