Costa do Marfim destrói 18 mil toneladas de arroz do Myanmar

PorExpresso das Ilhas,17 abr 2019 15:08

Autoridades da Saúde na Costa do Marfim destruíram, esta quarta-feira, milhares de toneladas de arroz que declararam inapropriado para consumo humano.

A BBC Africa noticia que o arroz proveniente do Myanmar (antiga Birmânia), mais concretamente 18 mil toneladas, foi transportado em sacos nas traseiras de um camião e depois despejado num aterro e espalhado no solo com recurso a um veículo catterpillar.

Segundo relatos, o carregamento de arroz vinha tendo entrada recusada em vários pontos da costa da África Ocidental. Países como Gana, Guiné e Togo rejeitaram a carga devido a problemas com a qualidade do arroz.

Finalmente, a Costa do Marfim permitiu o descarregamento em Abidjan apenas para ver os testes de controlo de qualidade confirmarem que o cereal proveniente do Myanmar carecia de qualidade para a alimentação humana.

A BBC refere que o arroz tornou-se há muito um alimento básico em toda África, embora a maioria dos países dependam da sua importação já que os produtores locais não conseguem atender à crescente demanda.

O Myanmar, juntamente com o Cambodja, viram em Janeiro deste ano a União Europeia anunciar a reintrodução de direitos de importação sobre o arroz proveniente destes dois países. A decisão da UE teve como pano de fundo a protecção dos produtores europeus e foi alvo de protestos dos dois países asiáticos, que alegaram incumprimento das regras do comércio internacional.

A importação de produtos em África tem nos países da Costa Ocidental um importante posto de entrada, servindo de distribuidores para os vizinhos sem litoral.

A corrupção e a cumplicidade das autoridades alfandegárias são apontadas como os maiores problemas e que resultam num fluxo de droga. 

Concorda? Discorda? Dê-nos a sua opinião. Comente ou partilhe este artigo.

Autoria:Expresso das Ilhas,17 abr 2019 15:08

Editado porNuno Andrade Ferreira  em  18 abr 2019 8:13

pub.

pub.

pub
pub.

Últimas no site

    Últimas na secção

      Populares na secção

        Populares no site

          pub.