Os prémios Nobel nasceram da vontade do cientista e industrial sueco Alfred Nobel (1833-1896) em legar grande parte de sua fortuna a pessoas que trabalhem por “um mundo melhor”.
O prestígio internacional dos prémios Nobel deve-se, em grande parte, às quantias atribuídas, que actualmente chegam aos nove milhões de coroas suecas (cerca de 830.000 euros).
Alfred Nobel determinou a sua vontade num testamento feito em Paris, em 1895, um ano antes de sua morte.
Segundo os termos do testamento, cerca de 31,5 milhões de coroas suecas, o equivalente a 2,2 mil milhões de coroas na actualidade (203 milhões de euros), foram alocados a uma espécie de fundo cujos juros deviam ser redistribuídos anualmente “àqueles que, durante o ano, tenham prestado os maiores serviços à humanidade”.
O testamento previa que os juros do capital investido fossem distribuídos ao autor da descoberta ou invenção mais importante do ano no campo da Física, da Química, da Fisiologia ou Medicina, e da obra de Literatura de inspiração idealista que mais se tenha destacado.
Uma última parte seria atribuída à personalidade que mais ou melhor contribuísse para “a aproximação dos povos”.
O primeiro anúncio deste ano acontece hoje de manhã, com a atribuição do Nobel da Medicina, a que se segue, no dia seguinte, o da Física e, na quarta-feira, o da Química.
Na quinta-feira, dia 10, serão atribuídos os Nobel da Literatura de 2018 e 2019 e na sexta-feira será conhecido o nome do novo Nobel da Paz.
O último anúncio será feito no dia 14 de Outubro e determinará o vencedor do Nobel da Economia.
Este ano, serão atribuídos dois Nobel da Literatura (relativos a 2018 e 2019), depois de, no ano passado, ter sido suspenso devido a um escândalo de abusos sexuais e crimes financeiros, que afectou a Academia de Estocolmo.
A cerimónia de atribuição acontece anualmente a 10 de Dezembro, data de aniversário da morte do seu mentor.